Uma delegada negra alega ter sido barrada na entrada de uma loja em Fortaleza e denúncia racismo por parte do segurança do estabelecimento. Na noite deste domingo (19), a Polícia Civil obteve autorização da Justiça e aprendeu equipamentos de registro de vídeo do estabelecimento para investigar o caso.
A delegada que afirma ter sido barrada, Ana Paula Barroso, é diretora – adjunta do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis, da Polícia Civil do Ceará.
O inquérito policial militar ue investiga o suposto crime foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza. O mandando Judicial teve como objetivo apreender todos os equipamentos de registro de imagens da loja, localizada no bairro Édson Queiroz.
O caso ocorreu na terça-feira (14), quando a Delegada Ana Paula Barroso foi impedida de entrar no estabelecimento comercial por um funcionário, sob a alegação de “questões de segurança”.
A polícia Civil informou que, mesmo questionando e pedindo mais explicações acerca da conduta do funcionário, ela continuou sem permissão para entrar no local.
Após a denúncia, foram requisitadas imagens das câmeras de segurança da loja, mas o estabelecimento se recusou a fornecer o material, conforme a Secretaria de Segurança do Ceará.
Por conta da negativa, houve a representação pelo mandado de busca e apreensão junto ao Poder Judiciário. Com a decisão deferida, os polícias civis foram até a loja para dar cumprimento a busca e apreensão. O material subsidiará as investigações que estão em andamento.
Informações obtidas pelo JurineWsbr e confirmadas pela redação deste Blog.
